Quando um coro vai cantar, ele precisa se colocar no palco de algum jeito. Pode até parecer simples, mas nem sempre dá um resultado legal. Quando o objetivo é o coro organizar-se num arco, por exemplo, é comum observar um formato de “baleia”:
Nos parece que compete a cada coralista executar os seguintes passos, que são simples mas não necessariamente óbvios:
Para ver essas regras ação, vamos pôr umas bolinhas para segui-las:
Ó lá! Bastou seguir as regras que elas formaram um arco nada embaleiado. E repare como elas não são tão rápidas: demora um pouco para todas se alinharem. O que acaba acontecendo, muitas vezes, é que os coralistas desistem de se preocupar com sua posição muito cedo. Vamos ver como algumas bolinhas menos insistentes se saem:
Moral da história: continue se reposicionando mesmo depois de você já achar que está no seu lugar.
Essas regras também funcionam para outros formatos. Se o seu coro é um pouco grande, provavelmente você já esteve numa formação mais ou menos assim:
Ou, se você canta no graindelavoix╦, elas também funcionam.
Até mesmo para formações menos ordenadas a coisa funciona! Por exemplo, se o coro quiser organizar-se de maneira “aleatória” pelo espaço.
Nesse caso, as bolinhas ficam meio malucas porque nunca conseguem de fato se encaixar num ponto equidistante em relação aos coralistas mais próximos: tudo bem! Fazer como elas — ficar procurando esse ponto até começar a cantar — deve resultar numa formação final razoável.
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