Guia de movimentação de palco para coralistas

Quando um coro vai cantar, ele precisa se colocar no palco de algum jeito. Pode até parecer simples, mas nem sempre dá um resultado legal. Quando o objetivo é o coro organizar-se num arco, por exemplo, é comum observar um formato de “baleia”:

Nos parece que compete a cada coralista executar os seguintes passos, que são simples mas não necessariamente óbvios:

  1. Imaginar a forma final do coro e colocar-se nela;
  2. Colocar-se no ponto equidistante a todos os colegas mais próximos;
  3. Não parar de repetir os passos 1 e 2 até começar a cantar.

Para ver essas regras ação, vamos pôr umas bolinhas para segui-las:

Ó lá! Bastou seguir as regras que elas formaram um arco nada embaleiado. E repare como elas não são tão rápidas: demora um pouco para todas se alinharem. O que acaba acontecendo, muitas vezes, é que os coralistas desistem de se preocupar com sua posição muito cedo. Vamos ver como algumas bolinhas menos insistentes se saem:

Moral da história: continue se reposicionando mesmo depois de você já achar que está no seu lugar.


Essas regras também funcionam para outros formatos. Se o seu coro é um pouco grande, provavelmente você já esteve numa formação mais ou menos assim:

Ou, se você canta no graindelavoix, elas também funcionam.

Até mesmo para formações menos ordenadas a coisa funciona! Por exemplo, se o coro quiser organizar-se de maneira “aleatória” pelo espaço.

Nesse caso, as bolinhas ficam meio malucas porque nunca conseguem de fato se encaixar num ponto equidistante em relação aos coralistas mais próximos: tudo bem! Fazer como elas — ficar procurando esse ponto até começar a cantar — deve resultar numa formação final razoável.


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